
Vila do Bispo, 1962. Reside em Lagos desde 1965, onde estudou e trabalha.
Desempregada em 2013, curiosa e autodidata, começa a desenhar e a pintar com preferência pelo óleo; idealiza num exercício apaixonado, muitas vezes influenciada por sugestão literária, outra das suas grandes paixões.
Entre 2014 e 2016 faz um curso de Multimédia e experimenta novas abordagens às artes visuais, nomeadamente o design, animação 2D e 3D. Desde então participa em diversos workshops no âmbito das artes visuais.
2014 integra uma actividade de PINTURA na Escola EB1 Santa Maria.
2017 está presente na Bienal A MALA e faz a exposição individual FIGURAS com um acervo de 30 obras, em Lagos (VÍDEO). Ainda nesse ano expõe no AEJD.
2018 é a artista convidada no evento ARTISTA NA ESCOLA promovido pela Escola Tecnopólis; o seu trabalho serve de base ao trabalho artístico dos alunos do 2º Ciclo (VÍDEO); participa ainda numa exposição no âmbito da ENPAR em Loulé.
2019 expõe no Edifício Armazém Regimental, em Lagos, integrando a X MOSTRA DE LIVROS Terras do Infante.
O seu trabalho tem merecido o apreço de vários coleccionadores particulares e tem mercado internacional; para além de Portugal, a sua obra artística encontra-se na Alemanha, Inglaterra, Bélgica, Canadá e Malásia.
«A imagem. Grande parte do refinamento (senão todo) do meu gosto pela imagem foi adquirido pela fotografia e o enquadramento e cor são itens (para mim) essenciais a uma boa imagem. Foi esse gosto, suponho, que transportei para a pintura, o estudo e a divisão de espaço, os planos. Foi (penso) com a literatura (que consumo desde criança), que me completei de personagens, o que me faz apropriar plenamente da frase de Pablo Picasso 'pinto o que imagino e não o que vejo'.
O meu processo de pintura é sempre muito apaixonado, compulsivo, visceral. Regra geral pinto um trabalho de forma ininterrupta, sem sentir fome, sede ou cansaço. Sujo, sujo e misturo cores no pincel e na tela porque a paragem é-me difícil.
Quando assim não é, vivo a fase do gosto e do desagrado de uma forma alternada, muitas vezes relativamente à cor que é algo em que raramente penso quando estou a pintar. Por vezes acaba bem, mas é muito raro, e é frequente voltar a pintar algo por cima dessa pintura; como eu costumo dizer: são telas pintadas que reciclo para tentar sempre a Obra de arte.»
«Desenho e pinto porque preciso diminuir o que penso»