top of page
  • Foto do escritorNélia Duarte

Dei forma a uma sequência da série cidades invisíveis

Não tinha ainda fechado a série “cidades invisíveis”, mas não tinha previsto que hoje pudesse sair um trabalho que lhe desse continuidade. 

Uma mancha branca com uma forma rectangular foi o suficiente para, sem insistência na observação, fazer nascer uma casa na cidade de Zemrude, logo à entrada.



2018 - óleo s/ tela - galeria "tinta fresca"

"É o humor de quem a olha que dá à cidade de Zemrude a sua forma. Se passarmos por ela a assobiar, de nariz no ar atrás do assobio, conhê-la-emos de baixo para cima: sacadas, tendas a ondular, repuxos.  Se caminharmos através dela de queixo contra o peito, com as unhas espetadas nas palmas das mãos, os nossos olhares prender-se-ão ao chão, aos regos de água, aos esgotos, às tripas de peixe, ao pepel velho. "


Italo Calvino em Cidades Invisíveis -"As cidades e os olhos"

19 visualizações0 comentário
bottom of page