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  • Foto do escritorNélia Duarte

Valorizar porque não o ignoro, também porque, podendo, não o descarto ou não me liberto dele e, pelo contrário, decido-me a valorizá-lo no sentido da transformação. O erro como ponto de partida para a experimentação e criação. [ Isto se previamente considerarmos que no desenho há erro, ou seja uma transgressão às normas, às regras] Durante muito tempo quando desenhava fazia-o digitalmente (é comodo)e usava a borracha digital sempre que me parecia necessário corrigir um traço. Quando passei a desenhar no papel e a usar tinta a "borracha" passou a ser todo o tipo de meio a que tenho acesso, desde aguarela, acrílica, marcador e, ultimamente, pastel. Posso concluir que o pastel, até agora e para mim, é o melhor meio de valorizar o erro.




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  • Foto do escritorNélia Duarte

Não foi a idade que tornou mais firme a minha mão ou, se quiseremos, que me capacitou de uma maior determinação e certeza; foi o treino.


Este perfil, parecendo, não foi feito com lápis, foi com esferográfica, tinta, em poucos movimentos.


A cor é pastel óleo. Outra experiência para dar continuidade: pastel de óleo por cima de tinta de esferográfica.











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  • Foto do escritorNélia Duarte

Regra geral os falantes de português referem os títulos das pinturas como uma parte importante do que está exposto.

Neste último sábado, o 4º, uma rapariga que está a aprender português (não sei qual a língua materna dela, acabámos por comunicar em inglês durante grande parte da conversa) também referiu isso. Disse-me ainda que para cada uma das telas ali expostas se podia contar/escrever uma história/narrativa. Talvez com esse pensamento presente, ao escrever no caderno de depoimentos que fez questão de deixar em português (penso que usando um tradutor), registou: (…) "as caras das pessoas são expressivas e têm segredos que querem ser conhecidos"(…). Pode muito bem acontecer em breve. Fiz um ou outro desenho irrelevante, e depois limitei-me a deslizar a ponta da bic cristal no papel criando sombras e avivando aqui e ali muito rapidamente. Não houve espectáculo e uma aragem fresca de sueste arrefeceu a tarde. "Etelvina com seis meses já se tinha de pé /Foi deixada num cinema depois da matuinée/Com um recado na lapela que dizia assim /Quem tomar conta de mim

Quem tomar conta de mim /Saiba que fui vacinada /Saiba que sou malcriada(...)" [ Etelvina - Sérgio Godinho ]




Etelvina com seis meses já se tinha de pé
Etelvina

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