Nélia Duarte

16 de fev de 2019

a riscar em pixels é mais suportável

Atualizado: 25 de nov de 2020

Recentemente li o livro “o sentido do fim” do Julian Barnes. Ficou retida, e vou repetindo como acontece com aqueles ritmos musicais fáceis que não nos saem da cabeça (earworms), a simplicidade formal que ele dá ao desassossego dos meus dias: “vamo-nos safando, deixamos a vida acontecer-nos, acumulamos sucessivamente uma provisão de memórias.”  

Mas determinar e desenvolver a nossa própria vida talvez seja para muito poucos. Podemos todos até ter uns espasmos enganadores de vez em quando, mas em termos práticos vamo-nos safando deixando a vida acontecer-nos.

16, fev, 2019
 


 
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