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  • Nélia Duarte
    • 24 de ago. de 2019
    • 1 min para ler

circunstâncias

Se, numa conversa circunstancial entre residentes (a minha rua é multicultural) que só me conhecem de me ver passar, eu afirmo que pinto, regra geral o meu interlocutor mune-se de um jeito delicado para levar a conversa para as paisagens fabulosas a que eu tenho acesso ou à vista e isto e mais aquilo. Quando eu devolvo que não, paisagem nunca pintei nem sinto vontade de pintar, só de pensar nisso fico doente, e a única paisagem que, porventura, apareça numa tela minha é a de fundo e mesmo essa é, seguramente, inventada, eles optam por um ar de “não me digas mais nada, já vi onde estou”.


[e até tenho paisagem urbana na série “as cidades invisíveis, mas para além de ser imaginado eu penso nessas telas como tendo feito geometrias]


E hoje pus-me aqui a matutar se haverá muitos pintores contemporâneos, mesmo entre os que pintaram muita paisagem, que não tenham pintado retrato e/ou figurativo.  #biclaranja #arredores #filosoflirt

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  • Nélia Duarte
    • 20 de abr. de 2019
    • 1 min para ler

diário gráfico_ 5



Percebo que sinto saudades dos pincéis e do óleo quando, a pintar com lápis de cor, o procedimento é o que uso quando pinto a óleo: aplicar cor, cor, e mais cor (freneticamente) e, só por causa de um traço mais escuro ali perdido pelo meio, partir para uma construção de traços que me levam a qualquer coisa; imperfeito, onírico, ou simplesmente a forma como eu memorizei as formas de um comboio. Surpreendi-me, claro. E é só por isto (surpreender-me) que valerá sempre a pena.


#biclaranja #lapis #riscos #filosoflirt

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  • Nélia Duarte
    • 16 de fev. de 2019
    • 1 min para ler

a riscar em pixels é mais suportável



Recentemente li o livro “o sentido do fim” do Julian Barnes. Ficou retida, e vou repetindo como acontece com aqueles ritmos musicais fáceis que não nos saem da cabeça (earworms), a simplicidade formal que ele dá ao desassossego dos meus dias: “vamo-nos safando, deixamos a vida acontecer-nos, acumulamos sucessivamente uma provisão de memórias.”  

Mas determinar e desenvolver a nossa própria vida talvez seja para muito poucos. Podemos todos até ter uns espasmos enganadores de vez em quando, mas em termos práticos vamo-nos safando deixando a vida acontecer-nos.

16, fev, 2019

#filosoflirt #desenhodigital #pen1px

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