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quando às vezes ponho diante dos olhos*

  • Foto do escritor: Nélia Duarte
    Nélia Duarte
  • 19 de mai. de 2023
  • 1 min de leitura

De novo no desenho e usando marcadores; acção; pensamento ausente na determinação da mesma. Chamo-lhe padrões e texturas, porque compreendem uma ou outra colagem de padrão recortado.


Conjuntos dispersos, pouco habituais, de traço mais minudente, sem expressão basilar mas, ainda assim, sujeitos a interpretação se o quisermos e nos for possível; também porque não resta nada para além dessa possibilidade, já que não há, nestes conjuntos, um resultado estético a considerar. São desenhos. Desenhos de texturas, desarticulados, impensados, rotinas de motricidade, gasto de tempo, tentativa de controle da alteração de humor, discorrência gráfica em contenção de expressão, ou de manifesto. O silêncio, fazer silêncio requer neste nosso tempo de ruído e conquista de espaço de exposição, cada vez mais, uma aprendizagem ou reaprendizagem. Ainda, conseguir comunicar com o outro em silêncio é, antes de mais, um benefício dos que, circunstancialmente, se interpretam com compreensão emocional.

( "quando às vezes ponho diante dos olhos" do disco "Por este rio acima" do Fausto Bordalo Dias)

 
 
 

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