Nélia Duarte
começo a sentir-me um bocado cansada; sento-me.
Desenho sobre uma mesa, como não tenho sistema de elevação na mesma, obriga-me a estar sempre de pé, inclinada sobre o trabalho. Têm sido horas de afã no desenho, verdadeiramente apaixonada pelo que estou fazendo.
Estou usando o giz ao meu jeito, mais ou menos inclinado, mais ou menos pressão...; o prazer da aprendizagem é imenso e embora tenha ainda pesquisado um vídeo sobre as diferentes técnicas o que é facto é que achei aquilo tão enfadonho que desisti nos primeiros minutos. Esta é a minha viagem!
Entretanto já percebi que se fizer base forte e depois desenhar obtenho um dramatismo verdadeiramente empolgante. Inspirada em Egon Schiele, (1890-1918) um pintor Maior do expressionismo no meu entender, com um traço duro, sem concessões, autêntico.
A minha homenagem ao Mestre austríaco.
