a riscar em pixels é mais suportável
- Nélia Duarte
- 16 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
Recentemente li o livro "o sentido do fim" do Julian Barnes. Ficou retida, e vou repetindo como acontece com aqueles ritmos musicais fáceis que não nos saem da cabeça (earworms), a simplicidade formal que ele dá ao desassossego dos meus dias: "vamo-nos safando, deixamos a vida acontecer-nos, acumulamos sucessivamente uma provisão de memórias."
Mas determinar e desenvolver a nossa própria vida talvez seja para muito poucos. Podemos todos até ter uns espasmos enganadores de vez em quando, mas em termos práticos vamo-nos safando deixando a vida acontecer-nos.
Comentários