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é pelo olhar que se sabe

  • Foto do escritor: Nélia Duarte
    Nélia Duarte
  • 22 de mar. de 2023
  • 1 min de leitura

Aquele olhar de perfídia entre a fresta e a cortina que me faz lembrar Beemote ou Behemoth, só que em branco, e me desperta o desejo de ler de novo "Margarita e o Mestre" do Bulgakov. Há desenhos que não consigo ignorar, ou adiar explorar, e demoro-me neles; não sacudo a folha para a pilha de outras, apressadamente, enquanto já outra impoluta puxo a mim para novo começo. Começos sabe-se lá do quê, nem sempre sai ao primeiro traço, ou a muitos traços, cores, riscos… demoro-me, porque percebo logo que o gosto; goste-o nos olhos e nos bigodes finos, esticados, impercetivelmente a rasgar na pasta de pastel.


O meu Behenoth branco, a efectivar a frase de Fausto do Goethe que, de resto, dá o mote e alguma substância a Bulgakov

"-...mas, quem é você, afinal? - Sou a parte da força que quer sempre o mal, mas sempre faz o bem"


 
 
 

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