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  • Foto do escritorNélia Duarte

En Viena hay diez muchachas,

un hombro donde solloza la muerte

y un bosque de palomas disecadas.

Hay un fragmento de la mañana

en el museo de la escarcha.

Hay un salón con mil ventanas.

¡Ay, ay, ay, ay!

Toma este vals con la boca cerrada. (Federico García Lorca)




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  • Foto do escritorNélia Duarte

'Isto de estar vivo’ dá título a um livro de Luiz Pacheco [1925-2008].

Ele surgiu-me na pintura, que marca esta exposição, através do seu olhar míope e do seu trejeito de desdém por ambições e convenções sociais, obediência a regras e acatamento de limites - 'um cão sem coleira' como de si disse  mas, também, por uma marotice de menino que eu sempre lhe pude ver e apreciar.

As diferentes e variadas personagens em tela aqui reunidas são a minha expressão através do desenho e das tintas para os impulsos, emoções e sentimentos que determinam isto de estar vivo e isto de viver.








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  • Foto do escritorNélia Duarte

Egon Schiele vai além do plano erótico e sensual que era a expressão forte de Klimt (de quem era amigo) para uma dimensão inquietante, explicita, trágica, agressiva; funesta. Resumia a sua filosofia existencial com a máxima: tudo está morto na vida.


Com um domínio absoluto da linha, uma técnica extraordinária e uma capacidade para expressar sentimentos como a angústia, a solidão e o sofrimento, Schiele incluiu na sua obra cerca de cem auto-retratos em poses inusuais, forçadas, teatrais, mutiladas, oferecendo uma nudez e magreza extrema que transcende o físico e nos emociona.

Em poucos anos de vida (28) Egon Schiele deixou uma obra marcante. Muitos dos seus desenhos tenho vindo a descobri-los na internet e fico sempre fascinada com o poder do seu traço.

O desenho abaixo foi executado antes de começar este texto, com marcadores, numa sucessão rápida e, como sempre, sem definir previamente um esboço, ou linhas de orientação. A obra de Schiele que o sustenta é: 'auto-retrato com colete de fantasia, de pé' (1911)

marcadores sobre papel A4


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